Firewire promete revolução

Posted on quarta-feira, 15 de dezembro de 2010 |

O sonho que faz parte da vida de todo surfista agora virou realidade, com uma leveza inacreditável. A prancha inovadora elimina o antigo dilema entre performance e durabilidade e essa incompatibilidade agora faz parte do passado.

A tão desejada prancha do futuro já virou presente, e que presente!

O tema foi assunto de uma matéria, escrita por Nick Carrol para revista australiana Surfing Life, onde é enfatizado que a Firewire é sem dúvida a prancha de surfe de melhor performance do planeta.

As pranchas são frutos de projeto milionário desenvolvido por Nev Hyman, Greg Mr epoxy Loehr e Burt Burger, tendo como investidores Matthew Perrin (presidente da Billabong), Douglas Walker, Marc Price, Chuy Reyna, Greg Loehr e Nev.

O projeto apresenta um novo conceito em fabricação de pranchas, pois elas são feitas com diferentes materiais e sistema de fabricação. Segundo Nick Carrol, a novidade afetará a todos no surfe?.

Vários surfistas profissionais estão testando ou já testaram os novos modelos da Nev, entre eles Adriano Mineirinho de Sousa, Mick Fanning, Taj Burrow e, em breve, Kelly Slater.

Taj testou pela primeira vez sua prancha firewire no WCT em J-bay e obteve excelentes resultados. Logo depois da competição, decidiu unir-se à equipe e participará da pesquisa e desenvolvimento de novos modelos.

Por ser extremamente leve e ter flutuação superior (em comparação às pranchas normais de mesma medida), acaba proporcionando maior velocidade e resposta rápida nas curvas.

Além disso, a prancha é super resistente. O modelo de Taj Burow, por exemplo, depois de vinte sessões de surfe não apresentou nenhum sinal de amassados ou rachaduras. Outro ponto positivo é que são bem menos agressivas ao meio ambiente.


A Firewire é resultado de longo estudo e pesquisa por Bert para desenvolver pranchas mais leves e resistentes (sonho de qualquer surfista), unidos com a experiência de Nev como designer e conhecimento de Greg em resina epóxi.

O projeto trouxe de volta a madeira balsa fosse na fabricação de pranchas, além de utilização de poliestireno expandido (EPS expanded polystyrene) material muito mais leve do que poliuretano e resina epóxi que é mais resistente.

A prancha firewire é baseada uma espuma EPS principal coberta com uma fina camada de espuma de alta densidade.

Em seguida, a longarina é fixada com um molde de madeira balsa que será logo conhecida como Parabolic Rail (longarina parabólica), destaca Carrol. Depois, o conjunto todo é laminado sob pressão usando resina epóxi de alta qualidade.


Nev estima que, por métodos manuais, o sistema de fabricação de uma firewire leva mais ou menos três vezes mais tempo do que o gasto uma prancha comum. O valor fica em torno de AUS$ 1,5 mil (aproximadamente R$ 2,5 mil).

No entanto com o aumento da produção é esperada uma economia de escala, ou seja, uma redução no tempo de fabricação e nos custos de produção.

Um teste de venda já foi feito numa surf-shop ao Sul da Califórnia, porém o teste definitivo é esperado no próximo verão, quando a fábrica em Burleigh estará totalmente funcional.

Logo, centenas, senão milhares estarão colocando as pranchas no verdadeiro teste, no mundo real do surfe, finaliza Nick.

Leia mais no site Firewire Surfboards

ALOHA GALERA DO SURF MACAÉ...

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